Publicado pela primeira vez no ano de 1917, Felicidade Clandestina é um obra de Clarice Lispector. Assim como em Urupês, o livro é composto por contos. São expostas histórias envolventes e de cunho psicológico, aproximando as ideias de velhice, juventude, descobrimento e beleza existencial. Cada conto exprime um sentimento vivido pela autora no decorrer de sua vida. Felicidade Clandestina é a junção de pequenas histórias que, até então, estavam dispersas em jornais e revistas nas quais Clarice publicara-as. Obra simples de se compreender no âmbito descritivo, característica marcante da autora: comunicar-se de maneira clara com seus leitores, de forma que o conteúdo seja exposto livremente, sem rebuscamentos. Ao ler a obra, nota-se que não se faz necessária uma estrutura sequenciada, oferecendo ao leitor uma viagem que ultrapassa as barreiras cronológicas e históricas, baseando-se apenas na rotina dos vários personagens, o que pode gerar certa coincidência com a vida de quem se atém à obra. Eis os contos:
- Felicidade clandestina
- Uma amizade sincera
- Miopia progressiva
- Restos do carnaval
- O grande passeio
- Come, meu filho
- Perdoando Deus
- Tentação
- O ovo e a galinha
- Cem anos de perdão
- A legião estrangeira
- Os obedientes
- A repartição dos pães
- Uma esperança
- Macacos
- Os desastres de Sofia
- A criada
- A mensagem
- Menino a bico de pena
- Uma história de tanto amor
- As águas do mundo
- A quinta história
- Encarnação involuntária
- Duas histórias a meu modo
- O primeiro beijo
Segue aqui uma fonte interessante onde pode-se ler sobre os contos de Felicidade Clandestina:
P.S.: No ano de 1998 foi realizado um curta metragem, Clandestina Felicidade, baseado no conto da autora. Disponibilizo-o aqui no blog. Concordo que é um pouquinho longo, no entanto, vale a pena assistir para melhor compreender o intuito de Clarice com o primeiro conto desta obra magnífica.
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